Não tem como começar esse post sem colocar com as próprias palavras da artista Camile Rose Garcia a essência de seu trabalho.
“A Terra é mais velha do que os seres humanos e irá rebater, mas o destino de nossa espécie, no melhor dos casos parece ser precário. Eu tento ser positiva e uso o humor em meu trabalho, mesmo sabendo disso.” (em entrevista pra Revista Zupi)
“A Terra é mais velha do que os seres humanos e irá rebater, mas o destino de nossa espécie, no melhor dos casos parece ser precário. Eu tento ser positiva e uso o humor em meu trabalho, mesmo sabendo disso.” (em entrevista pra Revista Zupi)
Nosso segundo post da Semana do Caos, e mais uma vez a crítica está expressa na arte, e mais uma vez o caos surge. A californiana Camile Rose, busca influência em coloridos contos de fada de Walt Disney, cartoons estilo Betty Boop e em arte japonesa contemporânea. Misture tudo isso e obtenha um trabalho futurista em uma paisagem infantil com imagens góticas e a presença do bem e do mal juntos.
Ao som de Dead kennedys e Clash, Camile vai dando vida a animais com os olhos escurecidos pela poluição, jovens mulheres curvadas, misteriosas criaturas marítimas, vidros de veneno, entre outros personagens que hora parecem vilões hora amigos.
Tudo isso, claro, fruto de uma sociedade tomada pela violência, corrupção, egoísmo e caos.
Camile está decidida a mostrar em sua obra algo que possa ser entendido e que carregue um comentário ou mesmo uma crítica sócio-politica. Em entrevista para Zupi, diz não aceitar trabalhos de empresas meramente publicitárias, deixa claro que aceita apenas trabalhos com os quais ela realmente se identifique.
Mas vamos combinar que no mundo de hoje fica meio difícil encontrar empresas que possuem realmente uma preocupação sócio-politica, ou que não sejam meramente publicitárias.
Lembra até o que o artista do post anterior comentou em uma entrevista: “A partir do instante que se aceita dinheiro pelo trabalho já se está participando do comércio.” “Eu tenho que vender para comer”
E você concorda? Concordando ou não, o que não se pode negar é que Camile tem um objetivo “mostrar o outro lado da moeda”, e está fazendo isso por meio de suas obras.
(Clique para ver o vídeo)
Ao som de Dead kennedys e Clash, Camile vai dando vida a animais com os olhos escurecidos pela poluição, jovens mulheres curvadas, misteriosas criaturas marítimas, vidros de veneno, entre outros personagens que hora parecem vilões hora amigos.
Tudo isso, claro, fruto de uma sociedade tomada pela violência, corrupção, egoísmo e caos.
Camile está decidida a mostrar em sua obra algo que possa ser entendido e que carregue um comentário ou mesmo uma crítica sócio-politica. Em entrevista para Zupi, diz não aceitar trabalhos de empresas meramente publicitárias, deixa claro que aceita apenas trabalhos com os quais ela realmente se identifique.
Mas vamos combinar que no mundo de hoje fica meio difícil encontrar empresas que possuem realmente uma preocupação sócio-politica, ou que não sejam meramente publicitárias.
Lembra até o que o artista do post anterior comentou em uma entrevista: “A partir do instante que se aceita dinheiro pelo trabalho já se está participando do comércio.” “Eu tenho que vender para comer”
E você concorda? Concordando ou não, o que não se pode negar é que Camile tem um objetivo “mostrar o outro lado da moeda”, e está fazendo isso por meio de suas obras.
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